
Em reportagem recente feita pelo Globo Rural, cantor falou sobre a satisfação em lidar com cavalos
O cantor de forró alagoano Mano Walter foi protagonista de uma das reportagens mais recentes do Globo Rural, que falava da sua iniciativa chamada “O grande sonho da vida”, um projeto de equoterapia que atende crianças neurodivergentes e com problemas de desenvolvimento motor.
O projeto de Mano Walter acontece no Haras MW, espaço focado na raça equina Quarto de Milha, recorrente no meio esportivo. O Haras possui um espaço chamado “Equoterapia Santa Felicidade”, com profissionais de fisioterapia, neuropediatria e veterinária.
“Estudos dizem que, no mínimo, são 35 minutos em cima do cavalo para começar a ter um ganho no desenvolvimento. Uma criança com hipotonia de tronco, por exemplo, quando está em cima do cavalo, precisa estar firme, porque ele vai exigir que ela mantenha uma postura melhor. No fim de cada aula é feito um relatório para acompanhar a evolução”, contou o cantor alagoano em entrevista.
Para conciliar a rotina intensa de shows junto às responsabilidades do projeto, o cantor conta com a parceria de sua esposa, Débora Silva, que também representa o espaço e é responsável por algumas atividades administrativas.
“Quando a gente estava apenas se conhecendo, ele me falou que tinha esse sonho. Na época, nem entendia direito, não conhecia bem o que era isso. E, hoje, a equoterapia faz parte da minha vida e também se tornou o meu sonho. Começamos a tirar do papel com a ajuda de muitos amigos em 2021. Eu participo mais e estou à frente, mas ele é muito presente, quer saber de tudo o que está acontecendo”, contou Débora ao Globo Rural.
A esposa do alagoano também revelou à reportagem que o casal tem o sonho de expandir o projeto para torná-lo um instituto, buscando também auxiliar as mães das crianças atendidas pelo projeto: “A equoterapia é a nossa paixão, tudo começou com ela, mas queremos ir além e proporcionar outros atendimentos. Eu quero muito cuidar da mãe, porque a mãe, e agora que eu sou mãe, vejo o quanto ela está debilitada. A demanda é muito grande em cima dela”, revela Débora.