Ela chegou para brilhar! Nascida em Itapetinga, no sul da Bahia, e criada em Itabuna, a cantora Mari Antunes pode brincar que tem um feriado para chamar de seu. Neste sete de setembro, Mari, como é carinhosamente chamada, comemorou mais um ano de vida ao lado da família, amigos e fãs. Para homenageá-la, o Sua Música preparou uma matéria especial, de fã para fã.

Irreverente, talentosa, divertida e sempre muito atenciosa, Mari conquista fãs e admiradores por onde passa. Conhecida pelo seu carisma, e shows inesquecíveis, a cantora demonstrou o seu interesse pela música quando era ainda muito novinha. Em entrevista exclusiva ao Sua Música, Maristella Antunes, mãe de Mari, contou que a filha pediu e ganhou o seu primeiro microfone com menos de dois anos. “Quando Mari tinha cerca de um ano e oito meses, a Xuxa lançou um microfone igual ao dela, e Marielle adorava assistir Xuxa, e aí quando eu cheguei em casa ela me pediu um. “Um cofone da Xuxa” e quando passou na TV ela mostrou, e eu entendi o que era que ela queria.”.

Com cinco anos Mari fez a sua primeira apresentação para público, foi durante a formatura da alfabetização que ela disse pela primeira vez que queria ser cantora. Cada criança foi respondendo o que queria ser quando crescesse, entre sonhos de ser médico, dentista e professores, Mari Antunes respondeu que queria ser cantora e pegou a mãe de surpresa. Ela também surpreendeu quando representou toda a turma e apareceu cantando no palco da formatura e arrancou aplausos da plateia. Mari participava de pequenas apresentações quando criança, e arrancava aplausos e elogios por onde passava. “A vontade de ser cantora não era uma coisa que ficava aflorada o tempo todo, mas ela por volta dos seus seis/sete anos teve uma banda, cantando em Ibicaraí, onde a gente morava. A vizinha passou em casa com a filha dela e falou que ia levar Mari, e depois que eu soube que Mari foi para o palco e começou a cantar. Depois mudamos para Itabuna, e nos barzinhos sempre tinha música ao vivo, então ela ia com o pai aonde estava o cantor e cantava, e o pessoal curtia, batia palmas pra ela e ela amava. Eu curtia isso mas não achando que isso seria algo como hoje. Gostava da vozinha dela, principalmente cantando música sertaneja, mas não achava que ela ia seguir essa carreira.“, contou Maristella.

Mari cantando durante a formatura da alfabetização (foto: reprodução/arquivo pessoal)

A melhor amiga, Larisse Del Pomo, também conversou com o Sua Música e contou que Mari sempre se destacou na escola, todas as apresentações que envolviam arte, Mari estava e fazia bonito. Até mesmo no período da faculdade, com muitos shows, ela conseguia dar conta de tudo com maestria. “Ela sempre foi boa em tudo o que se propôs a fazer. Na escola ela tirava nota boa, na faculdade, no estágio ela se destacava. Tudo que ela fazia, ela fazia o melhor. Mas sempre teve também algo puxado para a música.”, contou orgulhosa.

Quando completou 15 anos ganhou uma festa dos pais com direito a banda, e foi a responsável em fazer a abertura. E foi cantando “Bem que se quis” que o avô materno disse “essa menina é cantora! Ela vai ser cantora, ela está pronta!”, contou a mãe, que até então não incentivava uma carreira, mas levou a filha para gravar uma música em CD. "No shopping apareceu uma gravadora que você pagava por música e você gravava o cd. Eu levei Mari para gravar, uma música, porque era caro, né? (risos). Ela gravou, ficou lindo! Mas eu fazia isso só para deixa-la feliz, porque ela gostava de cantar. Ela gostou tanto de fazer isso, que começou a azarar o pai, e aí foram lá sem eu saber e gravaram 12 músicas. Chegou em casa com a vozinha cansada, rouca de tanto cantar. E ela ficou em um estado de felicidade incrível.”.

Apesar da correria do dia a dia, Mari ama aproveitar seu tempo livre com a família e amigos. A amiga Larisse entregou que foi um baque quando as duas que são ‘amigas-irmãs’ precisaram se separar e Mari foi morar em Valença. “Fazia plantão duplicado, para ter folga e ir ficar com ela em Valença. Sempre fui amiga, mas também sempre fui muito fãzona. Eu ajudava a arrumar a mala dela, conseguia figurinos, colocava tudo organizado pra ela. Sempre participei muito de tudo, eu curti todas as fases. É muito gostoso você ter amizade com uma pessoa, ter amor, ter carinho e você vê-la conquistando um sonho.”, contou emocionada. Mais lágrimas vieram quando Mari decidiu arriscar e largar tudo para cantar.

“Era um sonho que transbordava nela. Transbordava no olhar, no falar, no agir. E ela foi atrás disso. Com isso, iria existir a distância, e eu chorei muito. Teve esse baque quando ela largou tudo e foi pra Salvador, eu chorei muito. Quando ela entrou para a Babado Novo eu fiquei quase um ano sem ver ela, porque ela entrou de uma forma muito focada, para liderar uma banda que já era conhecida nacionalmente, tinha muita agenda de shows e de mídia. Mas ver minha amiga na Babado Novo, que é uma banda que a gente curtia juntas, foi muito incrível. Quando ela apareceu no Caldeirão do Huck eu quase desmaio, porque foi assim: gente, minha amiga tá ali em rede nacional. É emocionante você ver uma pessoa que é sua amiga, que você ama, conquistando seus sonhos.”, sobre a distância, a agenda cheia e com menos tempo livre, a amiga entregou que Mari nunca mudou, “Ela é diferenciada em tudo, o jeito de ser, o caráter. Em momento nenhum ela se diferenciou com a gente porque estava conquistando coisas tão grandes. Pelo contrário, ela multiplicou a demonstração dela com a gente. Mesmo se tornando um nome reconhecido nunca passou medo pra gente de perder esse contato, nunca. Aumentou o carinho, a demonstração e gratidão. Marielle que eu conheci com oito anos de idade, é a mesma até hoje. É incrível como ela é com os fãs dela, é algo surreal. Ela dá tanto valor a isso. Pra ela não tem hora ruim, não tem estar cansada, ela sempre vai atender com sorriso. Quando ela vê um fã no aeroporto às 3h da manhã, ela me mostra e fala ‘olha isso!’, ela tem realmente muito amor.”, finaliza.

Depois da experiência de cantar na banda baile Lordão, Marielle Antunes, e Sarypa, a artista foi convidada a assumir a liderança da banda Babado Novo, e não segurou a emoção ao fazer a sua primeira apresentação durante o Carnaval de Salvador, em 2013. Ovaciona, Mari afirmou “vocês não sabem o sonho que é pra mim estar aqui hoje”, e ainda brincou “eu não queria chorar em frente às câmeras” antes de entoar uma das músicas que mais marcaram a trajetória da banda Babado Novo desde a sua primeira formação.

Muito ligada aos fãs, Mari tem sempre o cuidado de estar próxima aos seus ‘grudinhos’, que é uma forma carinhosa com a qual apelidou seus fãs - apelido inclusive surgiu em uma roda de fãs, por estarem sempre próximos à cantora -, e compartilha momentos da sua rotina com os fãs, como forma de se manterem próximos e fazer com que eles se sintam parte da vida dela. “Cada fã meu é, com certeza, combustível para a minha vida, para a minha carreira”.

E na madrugada do dia sete de setembro, os fãs da cantora fizeram uma surpresa para a artista durante o show em que ela comemorava o aniversário, levando Mari às lágrimas. Emocionada,  Mari Antunes pediu que os fãs subissem no palco e juntos cantaram parabéns com direito a bolo, balões e cartazes, e Mari aproveitou para agradecer e reforçar o seu amor e carinho com os fãs. "Eu queria, neste exato momento, agradecer primeiramente a Deus, aos meu familiares, amigos, todas as pessoas que me dão força. E aqui é uma parte do meu coração, são os meus fãs. Tem gente aqui de outro estado, tem uma outra fã ali que é cadeirante, mas vai para os meus shows e bloco de carnaval, e eu acho que é isso que a gente leva da vida, não é verdade? Hoje é um dia especial porque eu estou fazendo mais um ano de vida, e só tenho a agradecer a Deus, por essa felicidade, por esse amor dos meus grudinhos. E agradecer pela presença de cada um de vocês. Obrigada de todo o meu coração, vocês não tem noção da felicidade que estão me proporcionando neste momento." falou a cantora emocionada.