
De acordo com o cantor, este é o melhor trabalho que já gravou
O cantor e compositor baiano, Del Feliz, apresenta seu novo trabalho neste mês de maio. O disco “Pra compartilhar” é uma obra com 11 faixas e reúne participações de grandes nomes da música como Elba Ramalho, Adelmario Coelho, Flávio José, Tato (Falamansa), Santanna, Nando Cordel, Ton Oliveira e Alcymar Monteiro. “Esse é o melhor trabalho que já fiz na minha vida. Ele tem uma preocupação grande com a qualidade sonora e é uma equação que eu faço da ligação com a música de Dominguinhos e Luiz Gonzaga com tudo o que está acontecendo de moderno sem desvirtuar da raiz”, disse o artista.
O disco conta com canções de experimentados compositores como o próprio Del Feliz, Roberta Campos, Allan Requião e Fábio Salvador. Para Del, a expressão certa que define o disco é essa: “um conjunto de fatores que envolve a preocupação com a cultura, com a tradição, os elementos marcantes do forró e o novo, chegando num ponto de equilíbrio, onde a mensagem é dada”.
O artista destaca algumas músicas importantes do álbum, bem como as suas peculiaridades. O próprio nome do CD, “Pra compartilhar” já remete aos tempos atuais, onde as pessoas fazem grande uso das redes sociais, fato que o cantor chama a atenção. “Eu tenho uma preocupação séria, através da minha música, com o lado social e a música Conexão trata do distanciamento das pessoas, por causa do uso excessivo que as pessoas estão fazendo do celular e da própria rede social”, alerta.
Na canção "Que tal", de autoria do próprio Del, ele aborda uma coisa fundamental nesse momento, que é a necessidade de atentar para o coletivo, pensar no outro, ser menos egoísta, pensar menos na ostentação que virou, inclusive, um emblema para muita gente. “Tem gente que vê isso como positivo. E, com todo o respeito à diversidade, eu acho que o mundo precisa mais da simplicidade e que voltemos mais para as coisas mais leves, do amor, da parte social e menos da filantropia ostentação. É importante que façamos gestos simples, sendo educados, respeitando fila, respeitando as mulheres, as comunidades LGBT, os povos, as religiões, não como obrigação, mas como um entendimento de cada um”, completa.