Os cantores de forró <b>Dorgival Dantas, Waldonys e Flávio José</b> iniciaram no último domingo (28) a turnê <b>“Encontro das Sanfonas”</b> na cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte. O show aconteceu no Teatro Riachuelo, com ingressos esgotados.“Casa cheia, em pleno domingo, e uma multidão de gente para celebrar o forró e a cultura nordestina. E vocês escreverem esse capítulo do Encontro da Sanfona com a gente. Obrigado, Natal! Quando três talentos se encontram no mesmo palco, não é só música… é magia acontecendo diante dos nossos olhos”, agradeceram os artistas em postagem nas redes sociais.(image)Este é o segundo ano em que o trio especial de lendas do forró se reúnem para as apresentações, que incluem sucessos das longas carreiras de cada artista. O “Encontro das Sanfonas” se divide numa estrutura de quatro atos: três shows individuais de cada artista, e o último conta com um encontro dos três sanfoneiros no palco.Até o momento, o projeto especial tem mais uma data confirmada: 18 de outubro na cidade de João Pessoa, na Paraíba. No entanto, pelo sucesso da última edição, é possível que mais datas sejam adicionadas à turnê.“Temos muita coisa boa nosso Nordeste, espero que todos deem oportunidade”, diz Dorgival Dantas em entrevista(iframe)O conhecido poeta marcou sua passagem pelo Rio Grande do Norte com uma entrevista ao veículo AGORA RN. Em conversa, Dorgival falou sobre seus primeiros passos na sanfona e destacou a<b> importância da cultura tradicional nordestina</b>, que raramente aparece nos holofotes.“Nós temos muita coisa boa no nosso estado e no nosso Nordeste, e espero que todos deem oportunidade. Às vezes tem uma pessoa boa demais naquilo que faz, mas não tem 10% da oportunidade que outros têm. [...] Ser poeta não é coisa fácil. Sempre admirei os violeiros, os emboladores de coco, todos aqueles que precisam de poesia”, conta o cantor em entrevista.Esta não é a primeira vez que Dorgival critica a <b>falta de oportunidade para músicos</b> que se dedicam aos gêneros tradicionais nordestinos. No São João de Campina Grande, um espaço com quase 100 mil espectadores por noite, o poeta pediu apoio a músicos que não conseguem acessar espaços de atenção midiática, ressaltando o talento e a preservação de movimentos culturais promovidas por esses artistas.“Se eu tivesse que voltar e fazer todo o percurso, não sei se eu conseguiria. Eu não sei nem se eu aceitaria a batalha. Mas hoje eu digo que valeu. Acho que quem estiver começando agora, a fé e Deus para mim são as primeiras coisas. A esperança de que vai dar certo tem que ter. E preparar as costas, preparar o lombo, o coração para tantas situações”, conta o potiguar em entrevista ao AGORA RN.