O cantor potiguar<b> Dorgival Dantas</b> concedeu recentemente uma entrevista ao veículo da Billboard no Brasil sobre o seu novo projeto,<b> “Raízes”</b>. O cantor gravou o DVD na sua própria fazenda, a Tome Xote, em abril deste ano. Entre os convidados especiais, estavam Taty Girl, Solange Almeida, Limão com Mel, João Gomes, Joyce Alane e Tarcísio do Acordeon.De acordo com o aclamado poeta, o projeto foi a <b>realização de um desejo</b> já existente há muito tempo de colocar como cenário sua propriedade localizada no município de Olho D’água do Borges, no Rio Grande do Norte.“Eu sempre sonhei em registrar minha história na terra onde tudo começou. Quando construí minha casa, pensei: ‘Isso aqui dá um forró arretado!’. A equipe topou, e abriu-se a porta do meu lar pra todo mundo sentir esse acolhimento. ‘Raízes’ é simplicidade, sertão e, principalmente, felicidade — porque quando tô aqui, tô inteiro”, afirmou o cantor em entrevista à Billboard.Além de um grande e experiente nome no cenário do forró, Dorgival também é uma influência para os artistas emergentes na música nordestina. O potiguar se revelou um admirador de músicas mais jovens, como <b>João Gomes e Joyce Alane</b>, destacando a parceria que construíram:“Primeiro vem o carinho. A gente se cruza na estrada, vê agenda, e quando um chama o outro, o ‘sim’ chega rapidinho. É divisão pra somar: quem tem mais tempo de caminhada e quem tá começando agora se encontram num ‘novo tempo’ do forró”, conta o cantor.Dorgival Dantas também comentou, durante entrevista, sobre suas composições que fizeram sucesso nas vozes de bandas como <b>Calcinha Preta, Taty Girl e Rapazolla</b>. O cantor confessou que fica muito feliz quando suas músicas “ganham o mundo”.“Nunca pedi “preciso fazer sucesso cantando”. Gosto é de ver minha música voando com quem for. Ser o “número dois” me deixa livre pra tomar caldo de cana na praça, sabe? Hoje, compor está mais fácil — tem mil mídias, gente compondo em grupo. Ao mesmo tempo, achar palavras novas ficou mais difícil. Mas ver o povo cantando ‘Você Não Vale Nada’ ou ‘Pode Chorar’ paga qualquer esforço: é lágrima que vira sorriso”, conclui o poeta.