Nascida em Serrinha, cidade situada no sertão da Bahia, a banda Samba de Quina não carrega o termo "Samba da Alegria" à toa.
A irreverência no palco e a diversidade no repertório reforçam que não é apenas mais uma banda comum.
Criada entre o forró do interior e o agito e o axé de Salvador, a Samba de Quina não podia deixar de ser essa
mistura gostosa de ritmos e musicalidade.
E falando em mistura, o repertório é cuidadosamente produzido de forma a atender todas as
tribos, gostos e idades, mas claro, sem perder a identidade. Do samba raíz ao pagodão baiano o repertório transita por sucessos atuais do sertanejo, pagode e funk, mas sem deixar de lado as origens - que é o samba - seja ele moderno ou o tradicional dos anos 90.
Além disso, é claro, o repertório sempre contém as músicas autorais, como o samba romântico: "dinheiro não compra amor" e o sucesso mais recente "Esquece", este último já em ritmo de pagodão baiano.
Existe ainda uma curiosidade sempre presente: Porque o nome Samba de Quina? Bem, a resposta não é complexa, quando o projeto foi iniciado, ainda em forma de brincadeira, eram cinco o número de integrantes,
daí a associação e a ideia do vocalista Kal Andrade em batizar a nova empreitada. E falando nele...
Kal Andrade, filho da Dona Tânia e de "Seu Carlinhos", é o vocalista mas nem todos sabem que antes de descobrir esse talento ele já havia passado por diversas bandas, porém como percussionista. O que acabou servido de base e ferramenta de criatividade para implementar na Samba de Quina as diversas influências aprendidas durante a trajetória. E as curiosidades não param por aí, além de vocalista e percussionista ele ainda divide o tempo entre a música e a universidade, já que também é graduando em direito.
Essa é a tônica e a essência da Samba de Quina, que obedece ao clichê "do povo e para o povo" já que essa integração e troca de energia com o público é o que impulsiona o projeto a seguir inovando com foco no que o público e os fãs querem e gostam de ouvir, e é claro, dançar.