Durante sua participação no Festival Halleluya, realizado no final de julho no Uirapuru (CEU), em Fortaleza, o cantor de forró romântico <b>Batista Lima</b> voltou a falar sobre sua ligação com a música católica e o impacto dela em sua vida e carreira. Conhecido por anos de sucesso no forró, o cantor relembrou um <b>momento marcante</b> que mudou seu rumo.(image)Em junho de 2005, o artista precisou se afastar de casa e da esposa para uma internação em Recife. “Os médicos não sabiam qual enfermidade tinha, mexia com o sistema nervoso central. Durante 28 dias tentaram encontrar até que encontraram a causa: uma doença imune que, segundo os médicos, não teria volta”, recordou.Em entrevista à ONErpm, Batista contou que a <b>experiência</b> o fez pensar sobre sua fé. “Eu venho de uma família católica. No decorrer do tempo, do sucesso, eu me afastei bastante de Deus, da Igreja. Estava numa fase vivendo só ‘eu’”, disse.(iframe)A partir de 2006, Batista passou a conciliar a carreira artística no forró com trabalhos missionários católicos, gravando três CDs no segmento: <b>“O Farol”, “Quero Tocar em Ti” e “Unidos Pela Fé”</b>. “Independente de onde eu esteja, seja no palco de forró, seja fora dele, eu vou buscar ser melhor para as pessoas”, afirmou.Já envolvido com o catolicismo, ele começou a frequentar grupos de oração e escrever suas primeiras composições religiosas. Hoje, celebra a mudança mesmo tendo seguido como cantor de forró. “Voltou a paz no meu coração, a tranquilidade.”Há mais de 12 anos sem sintomas da doença, Batista Lima segue firme em sua missão de espalhar mensagens de fé por meio da música. Além de sua participação no festival considerado um dos maiores festivais de música católica da América Latina, passaram pelo palco principal nomes como Padre Marcelo Rossi, Rosa de Saron e Padre Fábio de Melo.