
O funkeiro lançou na noite de ontem (16) o livro que fala sobre os bastidores do funk.
Mc Smith é um dos nomes conhecidos do funk e antes mesmo do funk ostentação estourar em todo Brasil, o cantor já exibia funks com letras fortes que retratavam a realidade das comunidades e de ostentação. E na noite de ontem (16) o funkeiro recebeu amigos e fãs para o lançamento do livro "Acabou o Esculacho" na Livraria Argumento.
Capa do livro "Acabou o Esculacho"
(Reprodução/Divulgação)
No livro o cantor relata os bastidores do mundo funk, transita por todos os estilos do gêneros, fala sobre preconceitos sofridos e dos abusos que algumas equipes fazem com quem está começando no funk. Além de relatar momentos de dificuldades, como em 2010 quando teve a prisão decretada por suspeita de apologia ao tráfico. "No dia 15 de dezembro, eu e os MCs Frank, Max, Tikão e Didô fomos presos por apologia ao crime através de uma ordem de prisão temporária decretada pelo Juiz de Direito da Vigésima Oitava Vara Criminal do Rio de Janeiro. O Policial Federal que chegou à minha casa com a ordem me disse: ‘Se meu filho souber que eu estou te prendendo, vai me matar! Ele é muito seu fã!’", conta Smith em dos trechos do livro.
Mc Smith
(Reprodução/Divulgação)
Sem papas na língua, o cantor aborda todos os temas no livro que possui 104 páginas e é da editora MCIdeias. "Os chamados ‘proibidões’ apenas retratam a realidade das comunidades do Rio: os conflitos sociais do morro e as guerras entre policiais e traficantes. Mas isso é o que o Brasil não quer ouvir. O funk é uma forma musical intensa com grande crítica social. E a sociedade tacha isso de ‘música proibida’?”, fala Smith num outro trecho do livro.
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